quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Eventos e videos na UFSC!

E-mail da professora Ju:

"...O primeiro deles é a apresentação de alunas do Projeto Vidança na Sepex! Serão apresentadas 4 coreografias, uma delas é a Padma Rouge. Essa apresentação será no palco da Sepex, sexta-feira, dia 23/10, ao meio-dia. Entrada gratuita. Aproveitem também para visitar o estande que teremos do nosso projeto, onde mostraremos vídeos, fotos, materiais, etc.

Os outros dois eventos serão no Teatro da Ubro. Os valores são R$ 12,00 inteira e R$ 6,00 meia.

Na sexta, dia 23/10, às 21h, será apresentado o espetáculo de dança oriental árabe "(des) Caminhos", dirigido pela bailarina e professora Adriana Cunha, onde eu também participarei. Eu tenho apenas cinco ingressos para esse espetáculo, portanto se alguém quiser me diz que eu levo na terça-feira na aula. Mais informações aqui.

Sábado e domingo, 24 e 25/10, às 20h, acontecerá a 1ª Mostra de Dança do Ventre LUA CRESCENTE, onde dançaremos eu e alunas aqui do projeto. Nós dançaremos no sábado, mas terão muitas outras bailarinas e grupos se apresentando. Os ingressos devem ser reservados com antecedência. Mais informações aqui..."

Também estou com alguns dos vídeos do semestre passado que outras pessoas gravaram... mas antes de postar aqui, decidi dar uma passeadinha no youtube e olha o que eu achei:



E também:



Beijos,
Até terça!

sábado, 12 de setembro de 2009

Sumida, mas inscrita...

Ai, mulheres, estou com saudades de dançar com vocês!
Já me inscrevi e paguei o boleto, mas estou cheia de provas e trabalhos...
Vou me esforçar para aparecer na terça.
Contem, têm alguma novidade? O que dançaram até agora?
Bjs,
Carol

domingo, 19 de julho de 2009

mais uns...



De 09-07danca


De 09-07danca


De 09-07danca


De 09-07danca

Promessa é dívida...











Queridas colegas bailarinas:
Tenho que aceitar o fato que pra fotografia de eventos de dança eu não sirvo... Tirei várias fotos no dia da apresentação, mas a maioria ficou péssima, nem dá para identificar as bailarinas... Vixe. Vou postar tudo que tenho... Salvem o que quiserem porque não sei se quero deixar por muito tempo esse registro de que não sabia tirar fotos...
Fiz dois videozinhos com fotos da dança da nossa turma e da hora que as meninas sobem no palco para receber os aplausos do final. Foi a primeira vez que fiz isso e ficou meio esquisitinho. Vou postar porque tive dificuldade para escolher qual foto então juntei tudo e fiz o vídeo... uia.
Estou um pouco na pressão porque vou fazer um retiro e quero postar antes de ir - Só volto na primeira semana de agosto. Depois conserto esse post.

Bjs, garotas!
Divirtam-se!
E até a volta!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Ressucitando o Blog!

Olá, meninas!
Tirei varias fotos do nosso encerramento e pretendo postar aqui em breve.
Alguem vai no Festival de dança de Joinville? Ou tem vondade de ir? Ou sabe das dicas pra quem vai? Estou pensando no assunto e aberta a sugestões.
site oficial: www.festivaldedanca.com.br
Bjs,
Carol

terça-feira, 16 de junho de 2009

Eventos: "Lulu Sabongi em Porto Alegre" e "Festival de Danças Árabe, Cigana, Indiana e tribal de Blumenau"




Olá...
Você é nosso convidado para partipar do primeiro festival de Danças Árabe, Cigana, Indiana e tribal de Blumenau...
O FESTIVAL acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de junho no Viena Park Hotel em Blumenau, terão workshops, oficina, mostra competitiva e jantar show, no dia 20 de junho, sábado a noite. O Jantar e a mostra são abertos ao público em geral.
O valor do ingresso para a mostra é de R$ 5,00 + 1kg de alimento não perecível (de preferência LEITE), OU um pacote de fralda geriátrica, os mantimentos serão doados ao Centro Espírita Irmã Lúcia, localizado no GARCIA. O jantar custa R$ 30,00, e somente antecipados.
Segue em anexo todas as informações e currículum das profissionais que irão estar no evento!
Participem, vamos juntas divulgar nossa arte!!

Bjs

Hirliz Alice Colzani
(Idealizadora do Evento)
e as coordenadoras
Danielle A. dos Santos
Daniela Wessler
Fones: (47) 3037 7759

terça-feira, 9 de junho de 2009

sábado, 6 de junho de 2009

Tem um sambinha no final...

Será que eles combinaram antes a música? Ou foi telepatia?



O título do vídeo era: Bellydance Superstar Jillina

Bjs, Garotas!
Bom fim de semana.
Obs: Passei a semana fazendo tremidos para esquentar...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ritmos Árabes:

Baladi
Compasso 4/4, é sem dúvida o mais conhecido e mais utilizado ritmo para a dança do ventre.
Este é um ritmo inserido no grupo dos derivados do Maksoum. Maksoum simples é a base de muitos ritmos e especialmente importante na música egípcia. Se você escuta música oriental com acompanhamento de percussão, certamente reconhece o tradicional DT-TD-D do Maksoum.
O Baladi é uma versão folclórica do significado da terra, do campo e envolve no Egito um pouco de regionalismo Maksoum, caracterizado pelos familiares dois dums que lideram a frase. A palavra Baladi significa meu povo, pode representar a terra natal e tudo o que tenha origem popular. Este ritmo é muito típico e o mais executado pelos músicos e cantores pop, principalmente no Egito, já que possui forte apelo comercial.
Sempre seus acentos devem ser muito bem representados durante a dança. O Dum duplo tende a submergir quando há acompanhamento melódico por isso, às vezes, pode não ser ouvido de imediato, então utiliza-se como base, uma versão simples de Maksoum.
Existem inúmeras variações do Baladi; e algumas possuem seu próprio nome, como por exemplo o Masmoudi Saghir (Masmoudi "pela metade"). Alguns músicos afirmam que o Baladi é, na verdade, uma versão folclórica do Maksoum.
D D TKT D TKT

Wahd Wo Noss
Significa em português 1 e ½ (um e meio). O ritmo recebe este nome por possuir um acento e meio no começo da frase. Entre suas marcações, entre as batidas, há espaço para preenchimento. No meio e ao final, que é utilizado pelo músico de forma criativa e inusitada.
Compasso 8/4, a metade dele é muito usada nas músicas clássicas também, sendo denominado de "Wahd". Wahd serve para quebrar uma evolução, dando uma sensação de queda de andamento. O Wahd, como é a metade do Wahd Wo Noss, contém 4 tempos por compasso.
Wahda significa "um" e corresponde ao primeiro Dum do compasso. Tem sua origem na Líbia. Ele lembra o caminhar de um camelo no deserto.
Popularizado como o ritmo para a dança da serpente, onde a bailarina deve mover seu corpo como se fosse uma cobra. Os braços são a prioridade de movimento neste ritmo lento e cadenciado, de origem antiga.
Wahd Wo Noss é usado não só em músicas clássicas, como também em taqsims (improvisações melódicas). Aparece com freqüência no início de um solo de derbake proporcionando um começo lento e envolvente para o que vem a seguir.
Os acentos fortes estão nos tempos um, cinco, seis e sete do compasso, sendo que o tempo três é uma pausa. Deve-se evitar seguir somente os acentos do ritmo para não apagar o solo do instrumento melódico. Ele sim que deve ser seguido e evidenciado. O ritmo turco e grego Tschifftitilli, corresponde ao Wahd Wo Noss egípcio, mas possui uma certa variação.
D T K K T D K K T K K

Tschifftitilli
Ritmo 8/4, que é executado lentamente (comparando-o ao Baladi, por exemplo).
Em essência, também como outros é similar ao Maksoum. Originou-se provavelmente na Grécia ou na Turquia. Além de ser utilizado na Raks Sharky, também é comum na Turquia e nos países árabes como dança de casais.
Alguns consideram como o Wahd Wo Noss, usualmente é tocado de forma lenta e moderada preferencialmente mantendo espaços entre as batidas.
Os derbakistas apreciam completá-lo com improvisações inesperadas e criativas.
É usado para acompanhar o Taqsim, improvisação melódica de um instrumento solo.
D TKT T TKT T TKT TKT TKT

Zaffe
Ritmo 4/4 egípcio é específico para casamento. Em especial, é a despedida da noiva da casa dos pais e a entrada dela numa vida nova.
É tocado não só pelo derbake, mas também pelo daff e principalmente pelo mazhar.
Quando a noiva se despede da casa dos pais, na noite do casamento (apenas nesta noite, não no noivado, não no pedido, não em outra ocasião), ela vai passar pela casa da mãe e os amigos vão juntos.
Existe uma música que se chama "Do'u El Mazhar", a tradução seria "Que toquem os Mazhars", porque diversas pessoas vão a pé, caminhando junto com a noiva e passam pela casa dela porque ela vai entrar numa vida nova.
Este ritual significa que ela possa deixar para trás na noite do casamento qualquer sentimento que possa incomodar, os maus-olhados; é como se fosse um ritual de boa-sorte.
É costume também apenas no Egito, que a noiva e o noivo na noite anterior ao casamento, tenham as mãos e os pés tatuados com henna, como se eles fossem entrar nessa vida nova com as mãos e os pés novos. Como se fossem dividir alma numa nova vida.
Essa procissão, essa passagem tem que ser feita a pé.
Vale a pena dar uma olhada no vídeo da Fifi Abdo, onde há uma representação do Zaffe.
DSSSS D SS TK

Fallahi
Típico para folclore.
Se traduzirmos para o português, significa "caipira". A palavra Fallahi representa algo criado por um Fallahin - camponeses egípcios, que utilizavam este ritmo 2/4 nas suas canções de celebração que estão particularmente conectadas às épocas da colheita.
Geralmente é tocado duas vezes mais rápido que o Maksoum.
No Egito os homens dançavam o "Saaid", um ritmo especial para eles e as mulheres tinham o "Fallahi".
Esse ritmo vem do interior do Egito e antigamente, e até hoje, em algumas regiões as mulheres vinham buscar água com um jarro sobre as cabeças e em grupo. Trabalhar, buscar água longe, trazer ou lavar roupas na beira do rio. E para passar o tempo, para se cansar menos, elas tinham canções e dançavam ao ritmo fallahi.
É comum encontrarmos este ritmo na dança do jarro, na dança "Ghawazzi", que é a dança Cigana Egípcia e em todas as danças típicas do interior, danças caipiras do Egito.
Ele é um ritmo onde podemos encaixar passos que tenham duas partes só, porque ele é constante e muito acelerado. É necessário que a bailarina desenvolva precisão e agilidade sem colocar força nos movimentos.
D K T K D K S K

Karachi
Ritmo 2/4, significa "rolar". É um ritmo rápido, amplamente utilizado no Egito e no norte da África, apesar de não ser um ritmo egípcio. É fácil perceber que ele não pertence à música egípcia, porque o início de seu compasso não é marcado por Dum (uma batida grave), mas por Tack (uma batida aguda). Este não é um ritmo comum.
Bom para deslocamentos. Mais comum em entradas e saídas de palco. É curto e constante.
T TK D

Malfouf
Ritmo 2/4 egípcio bastante utilizado na Dança do Ventre, sobretudo nas entradas e saídas do palco, porque fornece uma conexão com os fluxos dos movimentos.
O ritmo Malfouf também é chamado de "Laff" no Egito e significa "algo embrulhado, enrolado".
Seus acentos nos Tácks dão um sabor especial. É muito similar ao nosso baião. Usado também em alguns folclores árabes e danças específicas, como por exemplo, o "Melea-Laff", a dança do lenço enrolado, típica egípcia e também "Raks El Shamadã", a dança do candelabro.
Na primeira dança citada ele é mais acelerado e na segunda ele é mais calmo.
Malfouf é comum também no acompanhamento nas danças de grupo e coreografias modernas ou tradicionais. Durante espetáculos de dança do ventre é utilizado como "ponte" de movimento, ou seja, faz a passagem de uma situação cênica para outra.
Para o estudo você pode desenvolver uma versatilidade de deslocamentos com a utilização do Malfouf.
D K KSKKS K

Maksoum
Compasso 4/4, é um ritmo muito forte, no que se refere ao sentimento de animação.
É considerado uma forma mais acelerada do ritmo baladi. Maksoum significa "cortado ao meio", alguma coisa que foi partida pela metade, isto deve-se provavelmente ao seu acento forte no contratempo entre o tempo um e dois.
Sua diferença em relação ao ritmo Baladi é que o Maksoum principia-se com um Dum enquanto o Baladi, com dois Duns. É amplamente utilizado na música moderna egípcia. Possui duas variações, uma rápida (normal) e uma lenta. Se tocado da forma mais lenta, torna-se uma variação de Masmoudi.
O Baladi e o Maksoum são os ritmos básicos da música árabe.
D T TKT D TKT TK

Masmoudi
Ritmo 8/4, teve sua origem na Andaluzia. Significa "algo que está suportado por um pilar, como uma estátua ou algo semelhante". É muito usado em músicas clássicas, para trazer à tona diferentes nuances.
O Masmoudi é muito similar ao Baladi, só que realizado diminuindo o andamento do compasso, transformando o tempo de quatro, para oito.
Possui duas partes, cada uma com 4 tempos. Às vezes a primeira frase tem duas batidas condutoras. Esta versão com dois Duns iniciais chama-se Masmoudi Kebir (Kebir = o grande) é também chamado "Masmoudi Guerreando", devido à sua cadência agressiva, supõe-se que ela soa como um homem e uma mulher discutindo. Ele se distingue do Masmoudi Saghir, que é outra versão com três duns. É usualmente chamada "Masmoudi Caminhando". Esta é muito comum na música para dança e é usada para intensificar a percussão criando um momento especial na apresentação, enriquecendo a mesma.
D D D T K D T K T K

Saaid
Traduzido diretamente para o português significa feliz, é um ritmo árabe bastante popular executado em ocasiões festivas.
Na essência, Saaid é um Maksoum com sabor diferente. Muito popular no alto Egito, é o reverso do Baladi. Os dois Duns que iniciam o Baladi, aqui são encontrados no centro do compasso. Usualmente tocado de forma acelerada, possui acentos fortes, com sobreposições de graves por todo o compasso.
Algumas vezes, o Saaid é tocado com uma antecipação do primeiro tempo, o que lhe dá uma característica mais quebrada e rica.
Ritmo 4/4, originário de El Saaid, no Alto Egito, era chamada originalmente Raks Al Assaya ou Dança da Bengala, dançada por mulheres e é uma versão suave e muito mais delicada que a dos homens.
Tradicionalmente usado para "Tahtib", uma dança marcial masculina, na qual os homens simulam lutar com longos bastões que fazem às vezes de uma arma. Seus movimentos são fortes, ágeis, marcados por saltos, giros e batidas de bastões.
D S TK D D TK S TK

Samaai
É um ritmo muito complexo.
Vem da estrutura antiga de música árabe. A palavra "Samaai" significa "escutar". É uma música montada em cima de uma métrica poética específica, com um ritmo específico e feita para o deleite. Uma música para ser apreciada e não necessariamente dançada.
Ritmo amplamente utilizado na música clássica egípcia e na música sufi turca. Possui uma seqüência de três partes: uma com 3 tempos, uma com 4 tempos e uma com 3 tempos. Juntas, compõem um ritmo 10/8 utilizado nas composições chamadas Samaaiat.
Pode aparecer dentro de uma música para dança, mas ela não é tão comum assim. Se essa música for feita para ser apreciada, ela exige de certa forma, todo um respeito e uma contemplação.
Se esse ritmo aparecer numa música para dança, é esperado da bailarina que ela possa reproduzir no próprio corpo a suavidade e a delicadeza que este ritmo imprime. E de certa forma, só mesmo acostumando nossos ouvidos escutando as peças mais antigas, poderíamos estar sintonizando melhor este significado.
É o ritmo típico do "Moash'ras" ou andalucia, que é a música que nasceu no sul da Espanha, na época em que os árabes migraram para lá e ficaram por um tempo.
Uma música rica, delicada e encantadora.
DTKTKTK STKTKDKDKSTKTKTK

Soudi
Aadany ou Soudi, significa "aquilo que é da Arábia Saudita" ou "que vem do Golfo" e é um ritmo 2/4.
Especial para dança conhecida como "Raks El Nash'at" ou dança Khalige. Essa é uma dança tradicional originária do Golfo Pérsico, da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes. Os movimentos desta dança são marcados nos contratempos, feitos pelo "Merwas" (pandeiro do Yemen). A Tabla ou Derbake, quando tocada sem esse acompanhamento resulta em algo empobrecido e até mesmo descaracterizando a intenção "para cima", que se sente ao ouvir os acentos fora do pulso do compasso.
Em festas femininas e casamentos é comum que as mulheres coloquem o tradicional vestido khalige por cima de sua roupa de festa e dancem sempre. São festas fechadas e familiares.
Os países onde este ritmo é mais conhecido são: Kuwait, Katar, Arábia Saudita e Emirados Árabes.
No oriente, é chamada dança dos desertos, já que os nômades são os dançarinos tradicionais. As mulheres vestidas com suas longas túnicas de corte geométrico e ricamente bordadas, dançam de forma bastante sensual movendo a cabeça, mexendo os cabelos e marcando o ritmo com os pés.
Nos shows tradicionais fora de seu país de origem, às vezes a bailarina para homenagear alguém da platéia que provém de um destes países, insere uma pequena demonstração de khalige em sua apresentação, o que faz a alegria dos turistas.
D D TK

Taqsim
É uma improvisação que não possui ritmo ou estrutura definidos. Pode representar o solo de um determinado instrumentista dentro de uma composição, ou mesmo constituir a própria composição.
É tocado sem instrumentos de percussão e freqüentemente por um só instrumento que pode ser a flauta, o alaúde ou o acordeão. Tradicionalmente, é utilizado para fazer a parte lenta de uma música. O músico está livre para fazer o que quiser, favorecendo um momento especial de expressão pessoal.

Ayubi
É um ritmo 2/4 simples e rápido, usado para acelerar (ou "aquecer") uma performance. Ele se encaixa bem com outros ritmos e geralmente é utilizado para "acentuar" outro ritmo. Não é executado durante tempos muito longos, pois torna-se monótono. É bem parecido com o ritmo Soudi.
Comum e claro, é tocado no oriente desde a Turquia até o Egito. Lento para a dança tribal do norte da África, chamada "Zaar", que é realizada para afastar maus espíritos. São feitas oferendas de caças, carneiros, cabras, novilhos ou camelos jovens, num tipo de ritual.
No Marrocos, numa versão mais acelerada, é presente no folclore e é tocado num compasso de 6 tempos. O som dele, dizem alguns, ilustra em forma de música o andar dos cavalos no deserto.
Existe uma dança típica beduína que pode ser apreciada no Egito, onde um homem monta sem cela um cavalo árabe e comanda os movimentos do animal com seus pés. A música tem como base rítmica o Ayubi e a melodia desenhada por mizmar (flauta). Tudo permeado de improviso.
Quando tocado com dois Duns, chama-se "Bayou".
Na dança, Ayubi aparece em momentos de transição na música e você necessita usar de criatividade, pois ele por si só é linear e não provoca inspiração gratuita.
Atualmente este ritmo é executado dentro de espetáculos de dança, mas sem o objetivo ritualístico.
D T D S

Vals
Ritmo 3/4 utilizado na música oriental e também na música ocidental, conectado à própria valsa.
Transmite uma influência, mas de certa forma interrompida por sua contagem de tempo em número ímpar.
Encontrado especialmente nas músicas clássicas egípcias. O acento principal encontra-se no primeiro tempo do compasso.
É uma das maiores provas do povo árabe, mas não veio do árabe. É um ritmo ocidental.
D TKTK D

Hatcha
É um ritmo mais lento e que não veio do Egito. É originário da Síria e Líbano. É muito envolvente.
TK T T TK T D TK T T TK T D

Fox
É essencialmente uma marcha, provavelmente criada por influências de músicas ocidentais.
Usada em composições modernas no Egito. Não é um ritmo tradicional. É constante e acelerado. O deslocamento se mantém.
D S D S D S D S

Jabalee
Basicamente folclórico, os jabalees são pessoas muito simples, que moram nas montanhas do Líbano.
Dança de roda usado muito nos países árabes, para comemorar um casamento ou algum acontecimento de muita alegria.
D D D T D

Aksak
Compasso 16/4, este ritmo foi documentado no Touma's - a música dos árabes. É assimétrico e dá um sentimento de parada ou vacilação.
O termo Aksak, foi usado pelos músicos turcos, para descrever a grande variedade de ritmos registrados nos grupos dois e três.
Usado na música grega com pausas longas e curtas.
DDDTKTD SSDTKT D TK DDDTKTDSSDTKT DTK

Bamby
Ritmo 4/4, tem um sentido de "chamada" ou preparação para algo que está por vir, devido aos seus três Duns pausados iniciais.
D D D T K T K T

Konga
Compasso 4/4, é um ritmo bastante envolvente, por ter um breque deslocado após o terceiro tempo.
Por esta razão é muito empregado nas músicas árabes quando busca-se dar na composição um teor forte e marcante.
DTKSTKD STKT

Hagallah ou Hajallah
Compasso 4/4, este ritmo é a metade do Masmoudi Kebir. A letra "g" é empregada no Egito e o "j" no Líbano e Síria, é como um sotaque. O Hagallah também designa uma seqüência composta por Setrak (um percussionista muito famoso no Oriente). Este seu solo foi copiado por diferentes tablistas e é usado até hoje.
Consiste numa introdução com Malfouf ou Laff, em três compassos, como uma pergunta e no quarto compasso há uma resposta de Dum Dum Tack. Em seguida, entra o próprio Hagallah, três compassos novamente e a resposta Dum Dum Tack no quarto compasso.
Posteriormente é feito um ritmo mais lento, similar ao Wahd de 4 tempos, ainda com as respostas no quarto compasso já mencionadas.
Esta seqüência, é uma excelente introdução para solo de tabla, pois o diálogo dos ritmos com perguntas e respostas é rapidamente capitado pela dançarina.

Samba
Compasso 4/4, é um ritmo usado especialmente nos solos de derbake. O Samba tem justamente uma pitada do nosso ritmo, fornecendo alegria e brasilidade, através das marcações no contratempo entre o tempo um e o dois.
T T T T T TT

Rumba
Seu estilo nos remete à Espanha. É um ritmo 4/4 e pode fornecer uma impressão de que seja um compasso de 3/4.
Há um outro ritmo denominado Bolero, que é uma versão mais lenta da Rumba, utilizado em músicas como "Mirselu" e "Erev Sehl Schoshanim". A Rumba, inicia-se pelo quarto tempo do compasso e isto é responsável por sua graciosidade.
DTKTKTK D

Karsilama
Compasso 9/8, significa "frente a frente" em turco.
Sua formação é de três compassos de dois tempos e um de três.
D K T K T K KDKT KT K T

Rush
Floreado utilizado pelo percussionista, que cria um grande impacto na audiência.
Não possui acento pré-determinado nem contagem. Os dedos passeiam com rapidez assombrosa no derbake, criando a sensação de vibração sonora.
As flutuações de aceleração são totalmente improvisadas; a bailarina e o músico devem estar perfeitamente entrosados.
Para o expectador, o instrumento leva a música para dentro de seus ouvidos e o corpo da bailarina deverá ser a tradução exata das impressões sonoras recebidas.


Fontes:
* Libanoshow - O seu portal da Cultura Árabe
* Dança do Ventre - Ciência e Arte - Patrícia Bencardini
* Dança do Ventre - Dança do Coração - Merit Aton
* A Arte da Dança do Ventre - Ritmos 1 e 2 - Lulu Sabongi
* Percussionista árabe Marco Hajjar

Carla Silveira - Mercado Persa 2009

PROFESSORA SILVIA - DANÇA DO VENTRE E CIGANA

sábado, 30 de maio de 2009

Estilos da Dança do Ventre

Véus:

O véu atualmente è um dos sìmbolos mais comuns da Dança do Ventre e são muitos os passos que o ultilizam,são usados especialmente para emoldurar o rosto ou o corpo da dançarina assim envolvendo-o em mìsterio e magia. Historicamente, o véu representa a alma feminina. Por isso, todo cuidado com ele é pouco: deve estar sempre bem guardado e não pode ser emprestado a ninguém. Muitas lendas rondam a dança dos Sete Véus, mas, ao contrário do que muitos pensam, não é erótica e sim sagrada. Cada um dos véus possui uma cor diferente e representam sete chakras e sete planetas. A música para a dança do véu deve ser bem lenta, o que valoriza os movimentos da bailarina como os giros do véu para os lados e para trás.


Espada
:

È uma dança em homenagem à Deusa Neit,mãe de Rá. Por ser uma Deusa guerreira, ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos.A bailarina, usando um ritmo lento equilibra a espada sobre a cabeça, as pernas, o busto, apoiando-a na roupa de dança e alguns outros movimentos que devem ser realizados com delicadeza.

Dança do Jarro
:

Era executada em cerimônias presididas pelos faraós à beira do rio Nilo, para pedir ao rio que inundasse as terras em suas margens, possibilitando as plantações e as boas colheitas.A dança do jarro pode ser, também, uma dança folclórica. Neste caso, a bailarina representa a rotina das beduínas: caminha de sua tenda até o oásis, onde descansa, conversa com as outras mulheres da tribo, refresca-se, busca água em seu jarro e retorna à sua tenda.

Bengala
:

Os movimentos aqui são graciosos,delicados,onde as mulheres apenas manejam a bengala demonstrando suas habilidades com o objeto,usando-o tambèm como uma moldura para mostrar o corpo durante a execução de seus movimentos.

Snujs
:

Esses pequenos címbalos de metal eram usados pelos sacerdoditas para energisar,trazer vibrações positivas e retirar os maus fluìdos do ambiente alèm de servir para acompanhar o ritmo da mùsica. Os snujs, ou sagat, como são chamados no Egito, são instrumentos de percussão tocados pela bailarina enquanto dança e também pelos músicos. Eles dão um toque especial à música.

Pandeiro (Daff)
:

È uma dança feita com o sentido de comemoração,alegria,festas,e como o snujs acompanha o ritmo da música.Era sempre feita com o sentido de comemoração, de alegria e de festa. Muito utilizado em ritmos árabes para saudar a colheita em seus festivais no campo.

Taças
:

É uma dança do folclore egípcio. É uma dança muito antiga ligada a Dança do Castiçal. Pode ser usado em festas de casamento, aniversários, batizados.Usa-se música lenta.O fogo das velas representam a vida,a dançarina exteoriza sua Deusa interior fazendo seu corpo um veículo sagrado e ofertado.

Serpente
:

Antigamente as sacerdotitas dançavam com uma serpente de metal e ouro por esse animal ser considerado sagrado e símbolo da sabedoria.O animal mesmo não era ultilizado.Atualmente as bailarinas fazem a dança com a cobra mas mais como um show de variedades.

Andaluz
:

Conhecida também como a dança dos palácios.Surgiu na provincía de Kadiz,Andaluzia(Espanha),dando origem ao flamenco.

Khaleege
:

Dança típica do Golfo Pérsico.Tem um ritmo específico chamadosoudi.A roupa típica para esta dança é o vestido Khaleege.Rica em símbolos,os quais poucas pessoas têm acervo.Como nesta dança a bailarina usa um vestido muito largo e longo, ricamente bordado, os movimentos utilizados são basicamente de cabeça, braços, ombros e os pés que têm um trabalho muito simples nessa dança.

Dança Núbia
:

Antigamente os núbios dançavam danças guerreiras usando lanças e punhais.Normalmente dançavam em filas ou em pares.

Solo de Derbake
:

A origem desta modalidade remonta o tempo dos rituais, pois são acompanhados pelas batidas fortes de percussão, que a sacerdotisa deve acompanhar com precisão, exaltando as forças da terra. Elas entravam dançando nos templos, energizando com seus pés, que carregavam seus corpos, que se movimentavam, representando as forças dos elementos e animais da terra. Os árabes ao invadirem o Grande Egito, se encantaram com essa dança, ensinando–a para suas mulheres, pois muito lhe agradavam. A Dança: Os movimentos são os solares e os lunares. A bailarina acompanha os instrumentos de percussão, de acordo como são tocados. A Música: As musicas são especificas.A musica árabe é muito rica em ritmos. É muito comum o instrumentista acompanhar a bailarina.

Meleah Laf
:

Meleah Laf significa lenço enrolado. Esta dança foi vista unicamente no Egito, mais especificamente no subúrbio do Cairo. Nos anos 20, surgiu uma moda no Cairo, onde as mulheres da sociedade começaram a usar o Meleah, grande lenço preto, enrolado ao corpo. A moda passou, mas as garotas do subúrbio até hoje continuam a usar seus lenços. No entanto, agora elas o usam na dança. A amarração padrão do Meleah passa o véu por baixo dos seios, prendendo uma das pontas embaixo do braço. Do outro lado, o véu passa por cima da cabeça e é seguro pela mão. Durante a dança, a bailarina “puxa” o Meleah para que este fique justo ao corpo e ressalte suas formas femininas, principalmente o quadril. No decorrer da música, a bailarina solta o lenço e dança até o fim com ele nas mãos. É comum vê-las dançando com um chador (quase sempre de de crochê) cobrindo o rosto, que também pode ser tirado no decorrer da apresentação. Outra observação interessante: a dançarina masca chiclete durante a dança (tradicionalmente, as egípcias costumam mascar goma de miske). O jeito de andar, o lenço e o chador cobrindo o que mais tarde será descoberto, o ato de mascar chiclete , a música (sempre muito alegre e festiva) são fatores importantes que caracterizam o jeito das garotas Baladi do Egito. É uma dança cheia de estereótipos, onde é necessário charme e uma pitada de ousadia de quem a interpreta.

(Fonte: http://www.tendarabe.com/conteudo/estilos-da-danca-do-ventre)
DANÇA DA ESPADA - Elemento Ar :

Dança em homenagem à deusa Neit, mãe de Rá. Por ser uma deusa guerreira, ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. A dança da espada também podia ser feita como homenagem a Maat, a deusa da justiça.

Existem duas lendas para a origem da dança da espada. A primeira, conta que, na Antigüidade, as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, no intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada na cintura deles ou fazendo mortos e feridos. A segunda diz que, na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveria provar que tinha muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-lo.

O certo é que, nesta dança, a bailarina deve saber equilibrar com graça a espada na cabeça, no peito e na cintura. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir um certo mistério. Este instrumento representa a coragem e a força exteriorizadas pela inteligência e astúcia. Já que é uma dança é clássica o ideal é dançá-la com música clássica. A espada é sempre utilizada com movimentos corporais "alongado" e com muita leveza. Pontos de equilíbrio da espada: cabeça, busto, ventre, cintura, joelho, mãos, braços.


DANÇA DO JARRO ou da Samaritana - Elemento Água: Deusa Afrodite

A Dança do Jarro é uma dança sagrada com ligação ao elemento água, estilo que pode ser praticado de duas maneiras: como ritual e no cotidiano.

A dança do jarro pode ser uma dança folclórica, neste caso a bailarina representa e interpreta a rotina das beduínas, que caminhavam de sua tenda até o oásis, onde descansavam, refrescavam-se com a água do rio, pegavam um pouco de água em seus jarros e retornavam à sua tenda. É também conhecida como dança do rio Nilo. Representa fertilidade. Como ritual, as sacerdotisas cultuavam os elementos da criação, principalmente a água, elemento vital no antigo Egito. Era executada em cerimônias presididas pelos faraós à beira do rio Nilo, para pedir ao rio que inundasse as terras em suas margens, possibilitando as plantações e as boas colheitas.

Na dança, usa-se o jarro em apresentações com músicas rítmicas folclóricas, com vestidos soltos presos com uma faixa nos quadris. Pode ser utilizado com músicas mais lentas e movimentos sinuosos, representando os banhos das Sacerdotisas. Dança do Jarro é a “adoração à água”. Na sua prática, você deve se remeter ao antigo Egito e imaginar a bailarina indo até o Rio Nilo em busca de água. Todos os movimentos da dança estão ligados a este fato que deve ser, lembrado sempre que for dançar.


DANÇA DO PANDEIRO (Daff)- Elemento Terra : Deusa Perséfone


Era sempre feita com o sentido de comemoração, de alegria e de festa. Muito utilizado em ritmos árabes para saudar a colheita em seus festivais no campo. Para dançar com o pandeiro usa-se músicas rítmicas que propiciem as marcações com o instrumento no corpo da bailarina. É uma dança cigana-egípcia, pode ser usada só com Percussão ou Said, Laff ou Fallahi.


DANÇA DO PUNHAL ou Adaga - Elemento Ar : Deusa Lilith


Surgiu nos bordéis da Turquia, quando as européias eram escravizadas e levadas aos bordéis (1600-1700). Época em que os Mouros raptavam as mulheres a mando do Sultão da Turquia. O punhal era um instrumento de defesa e de comunicação entre a bailarina e a platéia.Representa a morte, a transformação e o sexo. A dança do punhal é uma dança forte, portanto a bailarina deverá usar músicas fortes. Para os ciganos o punhal é um símbolo que purifica as energias.

Significado de alguns movimentos com o punhal:

- Punhal com a ponta para fora da mão: a bailarina está livre; com a ponta para dentro: está escravizada
- Punhal no peito: significa demonstração de amor
- Punhal no meio dos seios com a ponta enfiada no decote: sexo
- Punhal na testa com a ponta para baixo: magia
- Punhal na horizontal da testa: assassino
- Punhal nos dentes: desafio, destreza
- Equilibrar o punhal no ventre: destreza
- Bater o punhal na bainha: chamado para dança
- Punhal com entre as mãos sinuoso: Homenagem a alguém da platéia



DANÇA DA BENGALA ou Bastão (Raks Al Assaya)- Elemento Terra : Deusa Hator


Simbolismo: A Dança da Bengala é uma dança masculina que foi adaptada pelas bailarinas.É dançada em um ritmo chamado Saaidi Os vestidos são os mais utilizados. Podem ser justos ou mais folgados, preferencialmente com aberturas laterais. Lenços de medalhas nos quadris. Nessa dança mostra-se a destreza da dançarina, o equilíbrio, o charme, destacando seus movimentos de quadril e fazendo uma paródia em relação à dança combativa masculina chamada "Tahtib". Esta dança demonstra força, beleza e sensualidade. O traje que usado é um vestido. Usa-se acessórios de moedas, nos quadris e na cabeça.

É considerada a dança dos pastores. O bastão simboliza o cajado, que é usado para tanger seu rebanho, geralmente de cabras. É dançada por mulheres, que, no final da tarde, fora de suas tendas, em volta de fogueiras, comemoram e dançam a modalidade com suas túnicas coloridas e com véus nos quadris, “brincando” com o bastão, com agilidade e graça. Sua origem remonta de tempos antigos quando no final do dia os pastores que tangiam rebanhos com bengalas ou bastões, dançavam alegremente com suas mulheres nos Oásis e em volta das tendas.



DANÇA DOS 7 VÉUS:


Simbolismo: A Dança dos 7 Véus é muito antiga e sagrada. O véu, na verdade, “desvenda” a sabedoria. Espiritualmente, os 7 véus estão ligados aos 7 chakras em equilíbrio. A retirada e o cair dos véus, significam o “cair da venda”, a consciência espiritual.

A dança dos sete véus é um dos mais famosos, belos e misteriosos ritos primitivos. Embora muita gente acredite que se trata da mais antiga versão do strip-tease, a dança não tinha um caráter exclusivamente erótico. Não era praticada em ritos de fecundação, mas pelas sacerdotisas dentro dos templos da deusa egípcia Ísis. A sacerdotisa oferecia a dança para a deusa Isis, que existe dentro dela, e lhe dá beleza e força. Realizada em homenagem aos mortos pelas sacerdotisas, em seus templos, que retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais.

A dança dos sete véus pode ser realizada, também, em homenagem à deusa babilônica Ishtar, deusa da vida e da morte, do amor e da fertilidade. Segundo os babilônios, Ishtar descia ao mundo subterrâneo passando sete vezes por sete portais, deixando em cada um deles um de seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as estações do ano, representados pelos véus. Os véus nesta dança significam a decida da mulher ao seu mundo interior. São os sete mistérios da deusa Ísis (a mulher busca os mistérios para se espiritualizar).

Através da dança do ventre a mulher entra em contato com a sua Deusa Interior, localizada no útero. O desvendar dos véus, significa a descoberta dos seus chakras. Cada cor de véu corresponde a uma energia de um chakra. Os sete véus representam os sete graus de iniciação, os sete chakras corporais, as sete cores do arco-íris e os sete planetas. A retirada e o cair dos véus significa o cair da venda, despertando a consciência. É a evolução espiritual. Realizada em homenagem aos mortos pelas sacerdotisas, em seus templos, que retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais.

Na dança, a bailarina inicia com os sete véus amarrados no corpo, cada um de uma cor, correspondendo aos sete chakras. À medida que a bailarina dança, os véus vão sendo desamarrados um a um representando a abertura de cada chakra, a começar pelo chakra básico ou sexual e terminando no chakra coronário.
Os véus podem ser das seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, lilás, branco. A vestimenta da dança do ventre , embaixo dos sete véus, è preferencialmente de cor clara, suave. Originalmente a dança dos Sete Véus, por ser ritual, era dançada vestindo-se apenas os véus. Porém atualmente se usa por baixo uma roupa comum de dança do ventre, de preferência branca ou lilás, simbolizando a transmutação.

SNUJ


Eles chegaram na dança do ventre quando a dança se popularizou nas ruas e feiras. Instrumentos percussão, usados pela bailarina ou por um músico. Quando são tocados pela bailarina, têm um tamanho menor e quando são tocados por homens são de um modelo bem maior.

Quando tocar? O que usar? Qual o ritmo?

Os snujs funcionam com todos os ritmos. Na minha opinião, eles são um toque a mais na música árabe, sendo assim penso que não sejam interessantes sozinhos. Não existe um traje específico para tocar snujs. E como eram tocados nas ruas e feiras, aconselha-se a escolher uma música bem alegre.



BELEDI ou BALADI:


É uma dança egípcia do campo, da região rural, e também a música. Quando "vai para o palco" é chamada de Beledi Urbana, com roupas com mais brilho. O traje usual é um Caftan (espécie de túnica) ajustado, com fendas nas laterais, também chamado de vestido beledi. Um lenço de cabeça triangular também é comumente usado.



DANÇA GHAWAZEE:


É um atrativo muito alegre e divertido. Uma espécie de bailado de camponesas ciganas egípcias, com vestidos compridos e coloridos, cheios de pastilhas e lenços de moedas amarrados a cabeça. São muito graciosas e risonhas. Contagiam todos a seu redor.


KHALEEGE ou KALIJI:


É a dança folclórica do Golfo Pérsico, teve origem nos Emirados Árabes, é dançada no ritmo Saudi. Como nesta dança a bailarina usa um vestido muito largo e longo, ricamente bordado, os movimentos utilizados são basicamente de cabeça, cabelos, braços, ombros, pernas e os pés que têm um trabalho muito simples nessa dança.


DANÇA DOS CINCO ELEMENTOS:


É uma dança de devoção. Os cinco elementos são a água, a terra, o fogo, o ar e o éter. Cada um destes elementos tem movimentos específicos na dança que o simbolizam. De modo geral, o ar é dançado com os movimentos de véus; a água recebe ondulações de mãos, o movimento da sereia, o parto; a terra vem com o movimento de representação do crescimento de uma árvore; o fogo é representado por movimentos de serpente e ondulatórios de quadril, simbolizando a subida da kundaline, energia sexual; e o éter tem seu simbolismo no camelo, escolhido por passar longos períodos sem água ou alimentação em condições adversas, como se sua força viesse de uma fonte de energia não material.

MELEA LAF:


Significa "Dança do lenço enrolado". É uma dança que representa as mulheres do subúrbio do Cairo e Alexandria. Na década de 1930 essas mulheres usavam vestidos curtos e justos e para não chocar a religião muçulmana, se enrolavam em grandes lenços pretos ajustando-os ao corpo. Seus maridos, pescadores saíam em viagem sem data para voltar. Elas acreditavam que se dançassem para eles na despedida eles ficariam seduzidos e voltariam logo. Mais tarde as profissionais da dança incluíram esta dança em seus repertórios



DABKE


O dâbke é uma dança folclórica de celebração, tradicional entre os povos árabes. Executada em grupo por uma longa cadeia de dançarinos homens e mulheres que se dão às mãos e se movem em círculo aberto, ou ao longo de extensa linha. Os passos cadenciados rígidos e a forte marcação com os pés indicam o papel primordial do homem nesta dança, cuja história está na cadência de seu passo decisivo ao amassar o barro para a construção da sua casa.


DANÇA COM SNUJS
(Snujs ou Címbalos ou Saggat) - Elemento Éter : Deusa Basted:


Instrumento muito parecido com ''castanholas metalizadas", é bastante utilizadas pelas bailarinas para dar ritmo à dança e acompanhar a música. Essa dança tem mais de três mil anos e eram usados pelas sacerdotisas para energizar, trazer vibrações positivas e retirar os maus fluidos do ambiente. Existem vários tipos e tamanhos de snujs, com sons e timbres variáveis. Todos são feitos de latão ou bronze. Podem ser grandes, pequenos, altos e baixos. O tamanho ideal para as bailarinas é o médio.Os baixos são considerados os melhores e fixam melhor nos dedos.
Os snujs são tocados nas pontas dos dedos, com o elástico colocado atrás das cutículas. Este instrumento requer muita prática e habilidade, principalmente quando a bailarina se propõe a tocar enquanto dança, e deve ser batido delicada mas rapidamente, para que o som saia claro e limpo. Os snujs dão vivacidade às apresentações.


TAÇAS:


Folclore egípcio. É uma dança muito antiga ligada a Dança do Castiçal. Pode ser usado em festas de casamento, aniversários, batizados.Usa-se música lenta. A bailarina exterioriza sua deusa interior, fazendo do seu corpo um veículo sagrado e ofertado. O fogo das velas representa a vida.


DANÇA DA SERPENTE:


Antigamente a bailarina dançava com uma serpente de metal (muitas vezes de ouro), pois este animal era considerado sagrado e símbolo da sabedoria. Atualmente vê-se algumas bailarinas dançando com cobras de verdade, mas isto deve ser visto apenas como show de variedades, já que nem nos primórdios da dança o animal era utilizado. Justamente por ser considerada sagrada, a serpente era apenas representada pelos adornos utilizados pelas bailarinas e pelo movimento do seu corpo.

Verifica-se um registro no livro La Danza Mágica Del Vientre, de Shokry Mohamed, de uma bailarina retratada numa dança empunhando uma serpente. No Oriente Médio também os derviches, através de suas danças tribais e catárticas se utilizavam de serpentes. Nos dias atuais, temos inicialmente a popularização da dança do ventre com a serpente nos Estados Unidos.



DANÇA DAS FLORES :

Dança ligada à colheita. A bailarina oferece flores ao público enquanto dança.


DANÇA SUFI:


Apresenta seus dervixes (homens com roupas de saia rodada, muito coloridas), que giram, giram, giram durante quarenta minutos seguidos, fazendo evoluções impressionantes.


DANÇA DO ZHAR:


É uma dança ritualística popular egípcia, onde a bailarina trabalha giros, movimentos de cabelo, como se estivesse em transe.


DANÇA DO TAHTIB:

É uma dança com bastões masculina, aparentando uma luta, ao som de tambores (derbak, tabel, mazhar, deholla, bendir...), e guiado através de mizmar (aquela flauta que parece uma cornetinha de madeira) e o som inebriante do rabeb. É uma dança marcial masculina do Egito, realizada com longos bastões que eram, historicamente, usados em combate.

TURIBULO:


Esta é uma dança onde o acessório é muito comentado e pouco usado no Brasil. Você deve saber QUANDO, ONDE e para QUEM dançar.
Não existe um traje específico e a música deve ser lenta.

(Fonte: http://74.125.47.132/search?q=cache:bvuVc98pjDgJ:tendaarabebymary.spaces.live.com/blog/cns!BF2D9BEA6A88625E!207.entry+comprar+pandeiro+daff&cd=37&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O que vocês fazer para manter a forma, garotas?

Eu costumo correr com uma amiga na beiramar todas as segundas e quintas-feiras as 8h. Aliás, as amigas que quiserem se juntar estão convidadas especialmente porque quanto mais gente mais motivante fica. E agora tá vindo o inverno... dá vontade de ficar na cama... ai ai...
E vocês, o que fazem?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Boa tarde!
Um post pedido!
À quem puder postar vídeos legais de dança com tacinhas, acho que todas ficariam muito agradecidas XD

domingo, 24 de maio de 2009

Fan Veil

Meninas

Olhem essa dança com leque-véu.
Quem sabe uma próxima coreografia?
O que acharam? Já conheciam a técnica?

Beijos!

Véu e Inspirações

Deusas,
Encontrei esse vídeo no youtube, e postei aqui porque nos nossos emails alguem comentou que estavam fazendo uma coreografia com véu. E nesse aí ela usa dois... E os movimentos que ela faz com o quadril, nos já aprendemos (vamos praticar).
Achei vários vídeos dela e gostei bastante do trabalho.
Apreciem aí!

Solo de Carolina Goulart no espetáculo vidanças, da Cia Nour El Shams, no Teatro Arthur Azevedo, em São Luis-MA.

Beijos

sábado, 23 de maio de 2009

Inaugurei!

Boa tarde, Deusas!

Pesquisei um pouco na internet sobre sites e blogs para publicar nessa listinha ali do lado e achei várias coisas interessantes, entre elas, uma sequência para treinar com snujs.

Está muito boa e é autoexplicativa: khanelkhalili.
O que acham?
Achei que dava para começar (em casa) por aqui.

Beijos, até a próxima!

Ta-ka-ta Ta-ka-ta Ta-ka-ta Ta-ka-ta Ta-ka-ta Ta-ka-ta...

Preparação!

Este blog está sendo preparado com todo carinho.

Aguardem!